Não que eu tenha a intenção de transformar essa página num "fútil diário virtual", mas vou falar um pouco sobre um fato que me ocorreu ontem.
Tava em casa, na paz, em frente ao computador; quando resolvi dar uma checada nuns grupos do Facebook (sendo a grande maioria destes, relativos à calouros e veteranos da Universidade Federal da Bahia.). Até aí, nada de mais.
Foi então que enquanto descia a barra de rolagem do navegador em um destes grupos (no qual eu havia acabado de ser aceita), dei de cara com uma foto minha. Pensei comigo mesma:
- Como assim?? Acabei de entrar pro grupo e o que uma foto minha faz no mural já há alguns dias??
Na verdade, se tratava da postagem de um veterano, que de alguma forma descobriu que eu tenho um blog e (acredito que na melhor das intenções) resolveu divulgar pra galera, pra opinarem sobre a postagem que eu fiz sobre minha aprovação no vestibular.
- Tá certo, Julia. Mas isso foi algo bom ou ruim?
Respirei fundo e comecei a ler os comentários. Alguns bons, outros não tão bons assim. Algumas pessoas foram um tanto hostis; mas no geral, até que achei a galera bem agradável (falo sério!). Já passei por coisa muito pior nessa vida.
Sim, a aparência do blog é fofinha; eu gosto dele assim, foi todo feito por mim, nos menores detalhes. Isso não me impede de ser uma pessoa de várias faces. Não gosto de rótulos. Na verdade, até digo que se eu fosse um produto, seria um daqueles que mudam de embalagem quase todo dia (hahahahaha!).
Alguns acharam que o fato de eu ter falado sobre a temática "sonho" no post soou um pouco infantil. - Tá brincando, né? Todo mundo tem seus sonhos, só que muitos não acham muito "cool", muito "daora" admitir isso. Falo de sonhos, sim! Falo há muitos anos; falo nos meus atuais 19 anos; e vou continuar falando com meus 29, 39... ou até 99 anos. Quem não sonha deve fazer um grande favor a si mesmo:
- Senta no sofá, liga a televisão e espera a morte chegar.
Foi bom ter visto todos os comentários ontem, afinal, hoje ocorreu a matrícula. Até pensei que fosse ver o pessoal por lá, mas o fato é que não reconheci ninguém; e talvez ninguém tenha me reconhecido também (hahaha!). Voltei logo pra casa, porque a segurança pública ainda está um caos aqui em Salvador.
No fim das contas, acho que isso tudo não passa daquela velha "perseguição" sofrida por qualquer calouro. Aos poucos o pessoal vai me conhecendo mais (como alguns já estão fazendo), vendo como eu realmente sou e até arrisco dizer que gostarão de mim. Os que não gostarem, pelo menos aprenderão a lidar com a minha presença.
Logando...
