domingo, 29 de janeiro de 2012

Era uma vez uma vestibulanda...

 O último post que escrevi para o blog foi no dia 5 de janeiro; a minha, digamos, pouca presença no blog não está ligada apenas ao fato de estar trabalhando nas férias, mas sabe quando sua cota de motivação chega num nível super baixo? Pois é, a minha estava nessa situação. Mas na tarde da sexta-feira recebi uma "injeção de ânimo" tão grande, que não me recordo do dia em que estive mais feliz.
 Fui aprovada em 7º lugar no vestibular da Universidade Federal da Bahia para o curso de Produção em Comunicação e Cultura, coisa com que sonhei em tempo integral nesses últimos dois anos.
 Tá, já sei, você deve estar se perguntando que curso é esse. Tudo bem, essa foi a pergunta que mais me fizeram em 2011...

         Produção Cultural
São o planejamento, a elaboração e a execução de projetos e produtos culturais, considerando critérios artísticos, sociais, políticos e econômicos. O produtor cultural cria e organiza projetos artísticos e culturais, como espetáculos de teatro, dança e música, produções televisivas, festivais, mostras e eventos. Ele cuida de todas as etapas, da captação de recursos à realização final. Pode trabalhar com artistas ou com organizações e empresas voltadas para a área cultural. Como produtor executivo, faz o orçamento do projeto, define cronogramas e busca recursos para a montagem da obra. Também é esse bacharel que delineia a política de investimentos no setor, analisa as propostas de patrocínio cultural e verifica se são adequadas ao perfil da instituição ou empresa. Atua no gerenciamento de órgãos públicos culturais e instituições, elaborando políticas para a arte e a cultura.
O mercado de trabalho
Esse é um mercado relativamente novo, porém promissor. Muitas oportunidades surgem em produtoras de vídeo e de música e em empresas que organizam eventos culturais, festivais, mostras e shows. As secretarias municipais e estaduais da Cultura e fundações também costumam oferecer vagas a fim de montar equipes para pensar políticas culturais. "Grandes eventos no Brasil, como a Copa do Mundo em 2014 e os Jogos Olímpicos em 2016, devem aquecer o mercado de trabalho do produtor cultural", diz Washington José de Souza Filho, coordenador do curso da UFBA. Outro segmento que absorve o formado é o da iniciativa privada, que o contrata para programar eventos promocionais e planejar projetos culturais. ONGs também têm procurado o bacharel para projetos sociais ligados à educação, cultura, infância e adolescência. Os principais empregadores concentram-se no eixo Rio-São Paulo, mas há boas oportunidades em outras capitais, como Salvador. Como não é necessário ter diploma universitário para atuar na área, o formado sofre a concorrência de profissionais de outros segmentos.
O curso
O curso dá ao aluno a capacidade de desenvolver projetos de valorização da diversidade sociocultural. Para isso, o currículo combina temas que abordam os fundamentos da arte com matérias sobre planejamento e organização de eventos artísticos. Além de filosofia, sociologia e psicologia, você tem orientação sobre legislação, marketing e redação de projetos culturais.

Duração média: quatro anos.
O que você pode fazer: 
Marketing cultural - Desenvolver estratégias empresariais de investimento em projetos culturais.
Política cultural - Definir as grandes linhas de atuação do governo na área da cultura. Prever e executar atividades em museus e centros culturais. Organizar eventos voltados para a preservação do patrimônio histórico ou para a valorização de aspectos culturais de uma região.
Produção executiva - Criar e supervisionar projetos artísticos e culturais, como espetáculos, exposições, filmes, vídeos, discos e programas de TV e rádio.
          Fonte: Guia do Estudante
 Em 2010 prestei vestibular para esse mesmo curso. Passei na 1ª fase mas perdi na 2ª por sete vagas... 
 Vocês não sabem pelo que eu passei nesse ano de 2011. Um ano de cursinho pré-vestibular acordando entre 04:30 e 05:30 da manhã, estudando pela manhã em uma sala com aproximadamente outros 250 vestibulandos e pela tarde/noite em casa, frequentando aulões de até 12 horas com pausa só para almoço e lanche em muitos fins de semana e feriados nacionais; praticamente me privando de lazer. 
 Pra completar, em outubro, às vésperas do vestibular, meu pai sofreu um acidente e passou um mês no hospital me fazendo ter que ficar com ele pela tarde quase todos os dias da semana. Admito, ás vezes dava aquela vontade de chutar o balde, mas eu sabia que era capaz de me tornar uma universitária federal.
 No final das contas valeu muuuuuuuuito a pena. Quando vi meu nome na lista de aprovados e minha colocação final eu gritei, chorei, gritei de novo e liguei pra alguns parentes e aqueles amigos que estavam fazendo uma MEGA torcida por mim. Comemorei indo ao último dia do Festival de Verão Salvador (no sábado).
 Agora é só por em prática todos aqueles ideais para um futuro brilhante. Tenho certeza que, de fato, ele virá.